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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Programação Neurolinguística




CRESCER SEM PERDER O SENSO DE HUMANIZAÇÃO

No fantástico livro “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel Garcia Marques, que lhe conferiu o prêmio Nobel de literatura existe um personagem interessante. Ele cunha uma moeda do dinheiro do seu país imaginário e a transforma em uma medalhinha e a vende pelo próprio valor da moeda. Com a moeda que recebe, cunha outra medalha e a vende pelo mesmo valor e passa a vida fazendo isso.

Tal personagem me remete à parábola dos talentos que chama a atenção para a necessidade do ser humano produzir valor através dos talentos que têm. Mas, até onde eu consigo entender, o talento ao qual a linguagem metafórica se refere é o do ser, e não o do ter. Em outras palavras, deveríamos dedicar algum tempo e algum pensamento aos valores mais profundos da nossa própria existência.
Os moradores de uma cidade que cresce de modo alucinado como Sorocaba, são sugados por uma estilo de vida também alucinado. Quase todas as nossas preocupações são direcionadas para as dificuldades e para as possibilidades das conquistas dos recursos materiais relacionados com o nosso conforto e dos que dependem de nós. Se prestarmos atenção nos nossos pensamentos e nas conversas com os amigos confirmaremos isso.

Dessa forma, ficamos distanciados dos valores mais profundos que possam direcionar os nossos comportamentos para o senso comum, o que seria determinante para a promoção do desenvolvimento sustentado, onde cada cidadão se responsabiliza por cuidar do bem estar dos outros, além do seu próprio. Correr simplesmente para ter seria equivalente ao personagem de Garcia Marques, que não cria valor real.

No entanto, existem antídotos poderosos, e o que estamos vendo acontecer em nos deixa muito feliz. Esse antídoto é o aculturamento comportamental e desde que iniciamos nossos trabalhos com os cursos de formação em Programação Neurolinguística sempre fomos surpreendidos pelo crescente interesse dos nossos alunos da cidade e região. As turmas lotam e a participação é sempre ativa.
Eu digo que esse movimento é revolucionário em função de elevar o nível de atenção das pessoas com o que realmente é importante para a qualidade de vida, que passa pela forma com a qual o indivíduo encara os problemas e desafios e como ele pode agir de modo construtivo e transformador, ao invés de se vitimar ou permanecer na passividade. Em minha opinião esse é o maior legado da PNL, além de permitir que as pessoas elevem sua saúde psicológica e física através das ferramentas que impactam o nosso inconsciente.

Confesso que ver as nossas turmas lotadas e presenciar a transformação das pessoas ao terem contato com os conhecimentos comportamentais mais profundos me surpreende sempre. É impagável estar perto de tais transformações. A pessoa, a família, o ciclo de amizades e a comunidade como um todo são afetados pelos novos comportamentos e isso provoca um movimento social aparentemente silencioso, porém poderoso.

Eu que na juventude fui militante político de esquerda concluo hoje que a ideologia é inócua, pois ela é do indivíduo e só faz sentido se estiver em sintonia com os valores predominantes de um povo. Se os valores são individualistas, não existe espaço para a ideologia. Muito melhor então as ações que levam as pessoas a questionarem sua estrutura de valores e crenças e através disso, passarem a se perceber como agentes de mudança e evolução.

Esse é o grande efeito da Neurolinguística porque ela tem o poder de impedir que nos tornemos parecidos com o cunhador de moedas de Garcia Marques e passemos a interferir de modo positivo e significativo para a evolução do ser humano. A nossa cidade está de parabéns pelo fato de participar com tanto vigor desse movimento.

Maurício Magagna.

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